segunda-feira, 4 de julho de 2011

Governo Passos entra em cena - Por Samuel Quedas



Aí temos a política de Pedro Passos Coelho e dos seus “Chicago Boys” várias décadas atrasados na História. Como lhe chamou Jerónimo, trata-se de «vinho velho e azedo em casco novo».
Como se pode ver, logo na apresentação do Programa e na primeira ida ao Parlamento, Pedro Passos Coelho não é menos nem mais trafulha que os seus antecessores. É exatamente a mesma m... armelada, mas tenta impingir a sua fraude dando-se ares de possuir um novo estilo. Até nos tiques de arrogância são semelhantes! Enquanto Honório Novo lhe apresentava diretamente (e ao seu ministro das Finanças) questões da maior importância, os dois estavam na galhofa. Pareciam uma fotocópia de Sócrates e do Teixeira dos Bancos.
A propósito do ministro das Finanças, gabo e saúdo a extraordinária resistência das deputadas e deputados que consigam evitar adormecer profundamente durante os seus discursos soporíferos e de uma hiper-super-maxi-educação... assim entre o pegajoso e o sonso.
Para acabar, o que quero que fique claro é que, para mim, este governo chega ao poder depois de ter ganho umas eleições fraudulentas. Passo a explicar-me... perguntando:
Quantos votos menos teriam obtido os dois partidos da coligação se, durante a campanha eleitoral e para além da troika, para além da crise, para além de mais ou menos neoliberalismo... e o raio que os parta a todos!, tivessem dito claramente aos eleitores que a primeira medida do seu futuro governo iria ser o roubo de metade do 13º mês à maior parte dos portugueses?

Do blogue Cantigueiro de Samuel Quedas

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